sábado, 24 de abril de 2010

A MAÇONARIA E A RELIGIÃO

A Maçonaria não é uma seita.
A Magoaria não sustenta dogmas.
A Maçonaria não pretende substituir-se à religião de cada um.
A Maçonaria coloca-se imparcial entre todas as crenças religiosas e teorias filosóficas, e acima de todas as suas controvérsias, para fazer da liberdade de pensamento - o seu fundamento.
A Maçonaria deixa livre a cada um dos seus membros adotar e seguir a religião de sua eleição, sem que os outros nada tenham a censurar-lhe.
Aquele que chega à porta dos seus templos, a Maçonaria diz: "Tu serás aqui o único diretor da tua consciência".
Aquele que é conduzido entre as colunas de seus templos, a Maçonaria declara: "Aqui ninguém te interpelará pela tua crença, nem te injuriará por ela".
Aquele que toma lugar no seu recinto, a Maçonaria assegura: "A nobreza de tuas ações e a tua sinceridade dão-te o direito de seres aqui o único na tua crença. Se estás errado, talvez a verdade te ilumine, mas tu te encaminharás para ela livremente.
Em matéria de religião, o principal dever do maçom é a prática da tolerância absoluta em relação às crenças alheias, no elevado intuito de, a despeito dos seus antagonismos, aproximar todos as homens de boa vontade, sob a bandeira da Fraternidade.
No seio da Maçonaria, as homens de todas as religiões podem reunir-se sem hostilizarem- se e, numa atmosfera de paz e serenidade, trocar as suas idéias em busca do aperfeiçoamento moral da humanidade.
A Maçonaria é sempre a mãe carinhosa no meio das lutas fraticidas.
A Maçonaria é a mediadora dos interesses privados e das paixões pessoais em choque.
A Maçonaria é a única força capaz de apaziguar as ódios religiosos quando desencadeados.
Para deter os impulsos da sua natureza, o Maçom usa de dois freios: a império sobre si mesmo e a supressão dos maus instintos.
É o único jugo que lhe impõe a associação: aquele que se rebela contra ele, é perjuro e, como tal, abandonado à sua sorte, depois de julgado maçonicamente.
A Maçonaria é a única associação que reúne, sob as suas abóbadas, os adeptos de todos os cultos para glorificarem, em comum, o Grande Arquiteto do Universo que é Deus, - idéia que encerra: na ordem física, a expressão do Equilibro Universal; na ordem intelectual, a Suprema Inteligência que tudo rege e prevê; e na ordem moral, a Justiça Imanente.
A Maçonaria não é adversária da religião; mas, antes, é a sua melhor cooperadora.
A Maçonaria quer a crença nos lares e nos Templos, respeitada e sem atritos com os sentimentos dissidentes.
Em matéria de política, a Maçonaria exige apenas que as minorias não sejam espezinhadas em seus direitos pela maioria dominante no Estado.
A Maçonaria bate-se pelo poder civil separado do ambiente religioso, a fim de que, por motivo de crença, não sejam tratados desigualmente cidadãos da mesma pátria, o que redunda em opressão ou tirania.
A Maçonaria não tolera a hipocrisia.
A Maçonaria condena o fanatismo, a obsessão religiosa e carolice.
A Maçonaria combate sem tréguas a intolerância.
Maçom deve ser fiel e serviçal entre todos os homens, sejam eles cristãos, budistas, muçulmanos, judeus, espiritas ou livres-pensadores. Jesus Nazareno não se envergonhava da companhia de publicanos e gentios, por ser isto obra de misericórdia: - à sua imitação, procede a verdadeiro Maçom; e esta a sua lei máxima, por ser tudo obra da fraternidade.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

NOVO CONVÊNIO

Previdência: NOVO CONVÊNIO

O GOB-MG acaba de assinar convênio com a Funerária São Cristóvão Ltda., sediada à Rua Cecildes Moreira Faria, 135, Nova Gameleira, Belo Horizonte-MG, telefone: 3379-8900, para prestação de serviços funerários, com descontos variáveis de 10% a 25% sobre o valor de tabela. Maiores informações podem ser obtidas na Gr.'. Secr.'. de Previdência Social/GOB-MG, com nossas assistentes sociais.


Paulo Alves de Oliveira
Gr.'. Secr.'. de Previdência Social

domingo, 4 de abril de 2010

A FÉ RELIGIOSA

Em todos os tempos, o homem sonha com a pátria celestial.
As idéias de céu e inferno jazem no pensamento de todos os povos.
Os indígenas da américa admitem o paraíso de caça abundante e danças permanentes, com reservas inesgotáveis de fumo.
Os esquimós localizavam o éden nas cavernas adornadas.
As tribos maori, que cultivam a guerra, por estado natural de felicidade, esperam que o céu lhes seja uma rinha eterna, em que se degladiem, indefinidamente.
Entre os hindus, as noções de responsabilidade e justiça estão fortemente associadas à idéia da sobrevivência. De conformidade com a crença por eles esposada, nas eras mais remotas, os desencarnados eram submetidos às apreciações do Juiz dos Mortos. Os bons seriam destinados ao paraíso, a a fim de e se deliciarem, ante os coros celestes, e os maus desceriam para os despenhadeiros do império de Varuna, o deus das águas, onde se instalariam em câmaras infernais, algemados uns aos outros, por laços vivos de serpentes. Situados, porém, na sementeira da verdade, sempre admitiram que, do palácio celeste ou do abismo tormentoso, as almas regressariam à esfera carnal, de modo a se adiantarem na ciência da perfeição.
Os assírios-caldeus supunham que os mortos viviam sonolentos em regiões subterrâneas, sob amplo domínio das sombras.
Na Grécia, a partir dos mistérios de Orfeu, as concepções de justiça póstuma alcançam grau mais alto. No Hades terrificante de Homero, os Espíritos são julgados por minos, filho de Zeus.
Os gauleses aceitavam a doutrina da transmigração das almas e eram depositários de avançadas revelações da Espiritualidade Superior.
Os hebreus localizavam os desencarnados no "scheol", que Job classifica como sendo "terra de miséria e trevas, onde habitam o pavor e a morte".
Com Vergílio, encontramos princípios mais seguros no que se refere às leis de retribuição. Na entrada do Orco, há divindades infernais para os trabalhos punitivos, quais a Guerra, o Luto, as Doenças, a Velhice, o Medo, a Fome, os Monstros, os Centauros e as Harpias, as Fúrias e a Hidra de Lerna, simbolizando os terríveis suplícios mentais das almas que se fazem presas da ilusão, durante a vida física. Entre esses deuses do abismo, ergue-se o velho ulmeiro, em cujos galhos se dependuram os sonhos, aí principiando a senda que desemboca no Aqueronte, enlameado e lodoso, com largos redemoinhos de água fervente.
Os egípcios atravessavam a existência, consagrando-se aos estudos da morte, inspirados pelo ideal da justiça e da felicidade, além-túmulo.
Mais recentemente, Maomet estabelece novas linhas à vida espiritual, situando o Céu em sete andares e o inferno em sete subdivisões. Os eleitos respiram em deliciosos jardins, com regatos de água cristalina, leite e mel, e os condenados vivem no território do suplício, onde corre ventania cruel, alimentando,entando estranho fogo que tudo consome, e Dante, o vidente florentino, apresenta quadros expressivos do Inferno, do Purgatório e do Céu.
As realidades da sobrevivência acompanham a alma humana desde o berço. Intuitivamente, sabe o homem que a vida não se encontra circunscrita às estreitas atividades da terra.
O corpo é uma casa temporária a que se recolhe a nossa alma em aprendizado. Por isso mesmo, quando atingido pelas farpas da desilusão e do cansaço, o espírito humano recorda instintivamente algo intangível que se lhe afigura ao pensamento angustiado como sendo o paraíso perdido. Desajustado na Terra, pede ao Além a mensagem de reconforto e harmonia. Semelhante momento, porém, é profundamente expressivo no destino de cada alma, porque, se o coração que pede é portador da boa vontade, a resposta da vida superior não se faz esperar e um novo caminho se desdobra à frente da alma opressa e fatigada que se volta para o além, cheia de amor, sofrimento e esperança.

[Emmanuel]
[ChicoXavier]

sábado, 3 de abril de 2010

CÓDIGO MAÇÔNICO

• Adora o Gr.: Arq.: do Un.:
• Ama o teu próximo.
• Não pratiques o mal.
• Faze o bem.
• Deixa falar os homens.
• O verdadeiro culto do Gr.: Arq.: consiste nos bons costumes; faze, pois, o bem pelo amor do próprio bem.
• Conserva sempre tua alma em estado de pureza, para compareceres dignamente perante o Gr.: Arq.:, que é Deus.
• Estima os bons, lastima o fraco, foge dos maus, porém não odieis a ninguém.
• Fala sabiamente com os grandes, prudentemente com seus iguais, sinceramente com seus amigos, delicadamente com os pequenos, ternamente com os pobres.
• Não lisonjeis teu Ir.:, é uma traição se teu Ir.: te lisonjeia teme que te corrompas.
• Ouve sempre a voz de tua consciência.
• Sê o pai dos pobres; cada suspiro que tua dureza lhe arrancar, aumentará o número de maldições que cairão sobre tua cabeça. Respeita o estrangeiro, o viajante, ajuda-os; sua pessoa seja sagrada para ti.
• Evita as questões, previna os insultos, coloca-te sempre ao lado da razão.
• Respeita as mulheres, não abuses nunca de sua fraqueza e prefere a morte a desonra-las.
• Se o Gr.: Arq.: te deu um filho, agradece-o, porém treme pelo propósito que te confiou.
• Sê para essa criança a imagem da Divindade.
• Faze que até dez anos, ele vos tema, que até vinte vos ame, que até a morte vos respeite. Até dez anos sê seu mestre, até vinte seu pai, até a morte seu amigo.
• Pensa antes em dar-lhe bons princípios do que boa aparência; que ele te deva uma retidão esclarecida e não uma frívola elegância.
• Faze-o de preferência homem honesto a homem hábil.
• Envergonhares-te de tua profissão é orgulho; pensa que não é o cargo que te honra ou te degrada, porém a forma pela qual tu o exerces.
• Lê e aproveita; vê e imita; reflete e trabalha, emprega tudo para utilidade de teus irmãos: é trabalhar para ti próprio.
• Satisfaze-te com tudo e por tudo.
• Alegra-te com a Justiça, combate a iniqüidade; sofre sem te queixares.
• Não julgues levianamente as ações dos homens, não censures e louva ainda menos: pertence ao Gr.: Arq.: do Un.:, que sonda os corações, apreciar tua obra.